Estudantes da rede pública municipal ganharam uma medalha de ouro e seis de bronze, além de 35 menções honrosas na maior olimpíada científica do país
A rede pública de ensino de Volta Redonda teve sete estudantes medalhistas na 17ª edição da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) – maior olimpíada científica do país, realizada neste ano pela Associação Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Com uma medalha de ouro e seis de bronze, conquistadas por alunos de cinco escolas diferentes, Volta Redonda ainda foi contemplada com 35 estudantes que receberam menção honrosa, além de uma escola e três professores premiados. Participaram alunos de unidades da Secretaria Municipal de Educação (SME) e da Fevre (Fundação Educacional de Volta Redonda).
“Conquistar a medalha de ouro foi uma enorme felicidade, não só para mim, mas também para a minha família e a minha escola, que me apoiaram por todo esse percurso. Esse resultado me ajudou a enxergar outras possibilidades para meu futuro. É gratificante e o início de uma longa caminhada”, disse o medalhista de ouro Gabriel da Costa Sol, de 14 anos, estudante do 8º ano do Ensino Fundamental na Escola Municipal Dr. João Paulo Pio de Abreu, localizada no bairro Retiro.
O diretor-geral da escola, Márcio Henrique de Paula Carvalho, recebeu com satisfação e alegria a conquista da unidade que, além de Gabriel, teve ainda o medalhista de bronze, Arthur Rocha Fonseca Tavares, o professor Robert Rene Michel Junior e para a própria escola contemplados com a premiação.
“Esse resultado é fruto de muita dedicação, após dois anos de muita dificuldade para todos, por conta de uma pandemia que nos obrigou a conviver com aulas online, mas com a parceria e apoio dos professores, equipe pedagógica, esforço dos nossos alunos, participação da família e também grande apoio da Secretaria Municipal de Educação, nós vencemos. Parabéns aos nossos queridos alunos, principalmente ao nosso medalhista de ouro, o Gabriel Sol, vocês são exemplos de comprometimento e dedicação com os estudos”, destacou o diretor.
Os outros medalhistas de bronze foram: Yasmin Braga de Oliveira Paiva (Colégio Profª Themis de Almeida Vieira); Lucas Gabriel Duarte Sales de Souza (Escola Municipal Paulo VI); Cauã Cesar Quintanilha (E.M. Tocantins), Jean Pierry Binhote Medeiros Rodrigues (Colégio José Botelho de Athayde), e Kauã Dos Reis Fernandes (Colégio Getúlio Vargas). Foram premiados ainda as professoras Aline Guimaraes de Castro (E.M. Tocantins) e Larissa Macoully Campos (Colégio Getúlio Vargas).
“Quando trabalhamos com empenho e seriedade, o resultado aparece, e esse é o compromisso que temos com nossos alunos e familiares, parabenizo a todos envolvidos nesse processo. Quando a família se envolve com o trabalho da escola, a probabilidade de sucesso é muito grande, e é isso que nos motiva a trabalhar cada vez mais”, disse o secretário municipal de Educação, Julio Cyrne.
“Estamos muito felizes pelos nossos alunos nessa edição. A Fevre conseguiu quatro medalhas de bronze. É o esforço de todos os profissionais da Educação dando resultado”, destacou o presidente da Fevre, Caio Pinheiro Teixeira.
Competição
Participaram da 17ª OBMEP cerca de 18,1 milhões de alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio de 54.488 escolas públicas municipais, estaduais e federais, e escolas privadas, além dos professores e secretarias de educação do Brasil.
Os medalhistas são convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC) como incentivo e promoção do desenvolvimento acadêmico. Os participantes têm direito a encontros presenciais ou virtuais para aprofundar o conhecimento matemático e os estudantes de escolas públicas recebem uma bolsa de iniciação científica do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) no valor de R$ 100 mensais.
Foto de divulgação.
Secom/PMVR