Atividade é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo com abordagem multidisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação

 

A Prefeitura de Volta Redonda ampliou para 200 o número de vagas no serviço de equoterapia para a Rede Municipal de Ensino, beneficiando alunos acompanhados pelo Seção de Educação Especial. A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação. Em Volta Redonda, é ofertado por meio de parceria entre a Secretaria Municipal de Educação (SME) e o Recanto da Equoterapia, no bairro Dom Bosco.

De acordo com a coordenadora da Seção de Educação Especial da SME, Elizabeth Melo, a atividade com os cavalos promove melhora no desempenho nas áreas comportamental e cognitiva, favorecendo a ativação dos sistemas cardiorrespiratório e musculoesquelético.

“É uma atividade terapêutica indicada para diversas patologias como síndromes, paralisia cerebral e transtornos do espectro autista”, citou, acrescentando que o tratamento é oferecido duas vezes por semana, por cerca de 30 minutos.

“A equipe de atendimento conta com fisioterapeutas, psicólogos e equitadores que trabalham em conjunto, com proposta de atendimento individualizada e planejada em função das necessidades e potencialidades de cada atendido. E é muito gratificante possibilitar que mais alunos possam ter acesso à equoterapia de forma gratuita”, falou Beth.

Mayra Neto acompanha a filha Helena, de nove anos, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), há cerca de dois anos na equoterapia ofertada pela prefeitura.

“É notável a mudança no comportamento dela. Ela está falando mais, conversando mais, comunicando mais, interagindo mais. E isso favorece sua independência nas atividades do cotidiano”, falou Mayra.

O fisioterapeuta e coordenador do Recanto de Equoterapia, Francys de Carvalho, frisou que o trabalho é terapêutico. “A equoterapia consiste em usar os recursos do cavalo com objetivos terapêuticos, sempre com a supervisão de um profissional, atendendo às necessidades de cada indivíduo, de casa patologia”, disse.

Fotos: Divulgação – Secom/PMVR.

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