Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Memorial Zumbi será palco de reunião entre educadores na próxima sexta-feira, 28, às 9h
O Memorial Zumbi dos Palmares, localizado na Vila Santa Cecília, em Volta Redonda, será palco de um encontro de formação para educadores do município na próxima sexta-feira, dia 28, às 9h. O objetivo é discutir sobre a história e a cultura afro-brasileira nas escolas públicas e privadas, com base na Lei Federal 10.639 – que prevê o ensino obrigatório sobre o tema.
Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME), a coordenadora do Memorial Zumbi, Renata Ferreira, comentou que o espaço iniciou nos últimos meses formações para educadores sobre questões raciais. Foram convidadas para este encontro a professora Ana Lúcia; Michele Félix (Conexão Literária); Mestra Arara; e a professora Silvana Nunes.
“O enfoque do encontro será para profissionais da educação infantil, com o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil”, disse Renata.
A coordenadora acredita que, viabilizando a temática da cultura afro-brasileira para os alunos, o preconceito e a discriminação racial – distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica –, possam contribuir para uma educação antirracista.
A diretora pedagógica da SME, Valéria Augusta Franco de Carvalho Coelho, citou que a educação e a cultura caminham juntas na contribuição da formação integral do indivíduo.
“Esse projeto vem contribuir para os projetos que já acontecem nas escolas da Secretaria Municipal de Educação e da Fevre (Fundação Educacional de Volta Redonda). Nós do Departamento Pedagógico de Volta Redonda acreditamos que é necessário trazer no cotidiano do aluno esse tema. E iniciar na Educação Infantil é mostrar aos pequenos que existe no nosso país, no nosso mundo, pessoas de todas as cores, e que todos são iguais. Costumamos dizer que temos uma paleta de cores divina”, esclareceu a diretora.
Foto de arquivo – Secom/PMVR.