Jogos Estudantis definem os dois finalistas de Handebol sub-16
Equipes dos colégios Getúlio Vargas e Sesi se enfrentam na final pelo primeiro lugar dia 27 na Ilha São João
Os Jogos Estudantis sub 16 promoveram mais uma etapa da competição nesta quarta-feira, dia 17, no Ginásio Poliesportivo Amaro Inácio, no bairro Retiro, com duas semi finais de Handebol. Dois finalistas, as equipes dos Colégios Getúlio Vargas e do Sesi (Serviço Social da Indústria, da Firjan) venceram os seus adversários e agora vão se enfrentar pelo primeiro lugar, no dia 27 próximo, no ginásio da Ilha São João.
A secretária de Esporte e Lazer, Maria Paula Tavares, a Paulinha, destacou o avanço da competição entre os alunos: “Os jogos estão na reta final. Mas a cada ano queremos aperfeiçoar ainda mais os Jogos Estudantis pela importância que representa, nesta integração entre escolas, professores, alunos atletas, e ainda visando a valorização de todos os profissionais que se dedicam anualmente aos Jogos, na sua organização com sucesso”, enfatizou.
O terceiro lugar do handebol sub 16 ficou com o Anglo que derrotou o ICT na disputa e ganhou as medalhas de bronze, entregues após a competição. Os coordenadores do Handebol do Jevre 2018, os professores de Educação Física da Secretaria de Esporte e Lazer, Fagner dos Santos e Douglas Brígida, acompanharam os jogos que classificaram os dois finalistas que em 10 dias disputarão o título e medalha de ouro. As partidas com 7 jogadores de cada lado, dois tempos de 15 minutos cada, foram acompanhadas pelos árbitros Raul Victorino e Carlos Robertos, ambos da Asfa, Associação Sul Fluminense de Árbitros.
O prefeito Samuca Silva afirmou que o incentivo ao esporte entre os jovens tem prioridade na nova gestão: “Os Jogos Estudantis contribuem para fomentar a prática esportiva nas crianças, jovens, futuros cidadãos, e a revelar talentos. Eles aprendem a respeitar as regras e desenvolver o espírito esportivo, a concentração nos estudos. ”, disse Samuca.
O Jevre 2018 teve abertura em 24 de agosto no Gináso da Ilha São João e tem a participação de cerca de 6 mil estudantes de escolas públicas e particulares em 20 modalidades esportivas, sendo 12 olímpicas. Uma novidade da Smel para este ano foi a inclusão nos Jogos de pessoas com deficiência, na modalidade paralímpica.
Os professores e técnicos da equipe sub 16 anos do Colégio Getúlio Vargas, Sérgio Gringo e Magali Antonia Bitencourt, comemoraram a classificação para a disputa pelo ouro do grupo: “Vamos buscar o ouro. Desde fevereiro que iniciamos os treinamos das equipes de handebol, basquete, vôlei, futsal. Na pontuação já disparamos com 421 pontos – cada vitória das equipes tem uma pontuação no ranking classificatório – sendo que o segundo lugar está com 187 pontos. O incentivo dos jovens no esporte é fundamental para afastá-lo de coisas ruins que prejudiquem a sua formação”, comparou Sérgio.
Jovens atletas falaram da participação: “Estou há 1 ano jogando handebol e gostei muito da posição de goleiro e acredito muito que vamos ficar com o primeiro lugar dia 27 na Ilha, na grande final”, diz Taunay Filho, 15 anos, do time do Getúlio Vargas.
Murilo Lewer, do Sesi, também acredita na vitória: “O nosso time está bem no Jevre, onde estamos disputando pela primeira vez e já fomos campeão no sub 14 anos. Quero ajudar os meus companheiros”, falou animado, contando com o apoio do seu técnico, Cassio Martins, 40 anos, que comandou a equipe.
Cássio aproveitou para elogiar a secretária Maria Paula e a prefeitura pelo convite e realização do evento: “Ganhamos com o sub 14 e agora chegamos na final com o sub 16. Os jogos estudantis é um evento muito bacana, de fomento ao esporte. Esta nova modalidade para a competição, promovida pela secretária Maria Paula, informatizando as inscrições, a exigência do Par-Q , um documento que comprova está o atleta pronto para a atividade física demonstra transparência e seriedade aos Jogos Estudantis”, comparou.
Entre o público presente, o casal José Felix e Eva Ana da Cruz Feliz, foi torcer pelo neto, William Feliz de Souza, 14 anos: “Muito bom os Jogos Estudantis porque os jovens se divertem e praticam um esporte muito saudável”, disse José Felix, aposentado, 66 anos.
Afonso Gonçalves, fotos de Evandro Freitas,