Dados do Caged apontam também que a cidade registrou saldo positivo na criação de postos de trabalho no mês de novembro; expectativa é superar marca em dezembro

 

Quase 3 mil novos empregos gerados. De janeiro a novembro deste ano, Volta Redonda admitiu 29.279 trabalhadores formais e registrou 26.428 demissões. Saldo positivo de 2.851 empregos com carteira assinada. Os números fazem parte do levantamento do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) sobre trabalho formal em novembro, divulgados nessa quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. A expectativa é que cidade ultrapasse esta marca com os números de dezembro, ainda não compilados.

Novembro é o sétimo mês seguido no azul para Volta Redonda. Foram 2.871 admissões contra 2.376 desligamentos no último mês, um saldo positivo de 495 novas contratações.

O setor de Serviços foi o líder no ranking de geração de empregos em novembro, com registro positivo de 236 novos postos de trabalho; seguido do Comércio (122); Indústria (110) e Construção Civil (32). Agropecuária foi o único a registrar saldo negativo de cinco desligamentos.

Mais empregos em 2023

O crescimento na geração de empregos mostra que Volta Redonda segue colhendo frutos de ações do Poder Público para a criação de oportunidades. Foram diversas parcerias, inclusive com a iniciativa privada. E no ano que vem já estão previstos mais empregos.
Graças à expansão do Grupo Royal, que tem previsão para começar no ano que vem, o município terá mais 800 empregos diretos e tantos outros indiretos. A empresa abrirá uma nova loja no prédio onde funcionava o Extra Hipermercado, na Vila Santa Cecília. Além da nova loja, uma nova central de distribuição do grupo será construída à margem da BR-393 (Rodovia Lúcio Meira).

Outra rede atacadista de hipermercados, uma das maiores do país, o Grupo Assaí, confirmou sua chegada a Volta Redonda. Pelo projeto, serão R$ 50 milhões em investimentos, gerando pelo menos 500 empregos diretos.

As obras de expansão do Sider Shopping, na Vila Santa Cecília, também deixam o mercado de trabalho aquecido. O complexo comercial passará a contar com mais uma torre – no terreno do antigo Hortifruti – interligada por uma passarela panorâmica, ganhando uma nova fachada. Com isso, serão abertas mais 60 lojas, com pelo menos mais 300 empregos diretos.

‘Lei do Aço’ deve gerar 2 mil empregos

Após a 'Lei do Aço' (nº 8.960/20) passar a valer – que garante incentivos fiscais às indústrias siderúrgicas instaladas no estado do Rio –, a prefeitura intensificou as negociações para a instalação de empresas no município, que já abriga a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional). A estimativa é que 2 mil empregos diretos sejam gerados em Volta Redonda.

Cerca de 15 empreendimentos do setor metalmecânico já demonstraram interesse em se fixar em um condomínio industrial à margem da Rodovia Presidente Dutra, no bairro Roma. Três empresas estão nos últimos detalhes. Além dos incentivos fiscais e da empresa “âncora”, a questão logística é tratada como diferencial para conseguir atrair novas empresas.

"Estamos trabalhando muito e investindo na geração de emprego e renda na nossa cidade. E como é bom ver os empresários apostando novamente no crescimento de Volta Redonda. Conseguimos resgatar a credibilidade do nosso município. Muitas outras empresas estão por vir. Precisamos criar boas condições e bem-estar para que os nossos jovens, adultos, não precisem sair do município para poder trabalhar em outras cidades. Esta é a Volta Redonda que todos um dia sonhamos viver", afirmou Neto.

Foto: Cris Oliveira/PMVR

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