Índice também aponta níveis de excelência nos indicadores de autonomia e liquidez, além de registrar evolução da avaliação nos últimos dois anos

A gestão fiscal realizada pela administração municipal de Volta Redonda foi atestada como boa pelo Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). De acordo com o levantamento referente a 2022, a cidade também mostrou uma evolução nos últimos dois anos, em comparação a 2020.

Com pontuação que varia de zero a um e composto pelos indicadores de "Autonomia", "Gastos com Pessoal", "Liquidez" e "Investimentos", o índice geral de Volta Redonda ficou em 0,7, classificado como Boa Gestão (entre 0,6 e 0,8) – superando, inclusive, o índice geral do Sul Fluminense (0,6). O bom desempenho se aplica ao índice específico de gastos com pessoal (0,6). Em relação à autonomia e à liquidez, o município conquistou nível de excelência (superior a 0,8 pontos).

Além disso, o panorama fiscal de Volta Redonda melhorou nos anos de 2021 e 2022, período em que o prefeito Antonio Francisco Neto reassumiu a administração municipal. Enquanto em 2020 o índice foi de 0,6, nos anos seguintes chegou e se manteve em 0,7.

“Quando retornamos à prefeitura, encontramos salários atrasados, muitos problemas para resolver. Após muito trabalho, parcerias retomadas e outras conquistadas, conseguimos colocar as contas em dia, e isso permitiu mais investimentos públicos para melhorar a vida da população de Volta Redonda”, afirmou o prefeito Neto.

Índice

Nesta edição do IFGF foram analisadas as contas de 5.240 municípios brasileiros, com dados oficiais de 2022 – os últimos disponíveis, declarados pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

De acordo com o presidente da Firjan Sul Fluminense, Henrique Nora Júnior, o IFGF fornece uma visão das administrações públicas regionais, com o objetivo de direcionar as tão necessárias reformas estruturais.

“Sem a capacidade de aportar recursos, não existe a perspectiva de impulsionar o progresso regional. Portanto, a única alternativa viável consiste na atualização do setor público e o fortalecimento do setor privado, de modo a criar um cenário empresarial competitivo que nos permita atrair um maior número de empresas e, assim, fomentar o emprego na região”, ressaltou Henrique Nora.

Foto de Cris Oliveira – Secom/PMVR

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