Vinte e cinco profissionais da saúde foram certificados, nessa quarta-feira, dia 31, no curso de Aperfeiçoamento e Educação Popular em Saúde. O curso é uma iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com a Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz com apoio da prefeitura de Volta Redonda. O objetivo é de contribuir com a implantação da Política Nacional de Educação Popular que trabalha o resgate das culturas tradicionais e que envolve a parte social do individuo.

 

O curso, ministrado pelas enfermeiras e educadoras populares Beatriz Campos (Volta Redonda) e Luana Lima (Piraí), foi aplicado para os agentes comunitários de saúde, de controle de endemias e movimentos sociais, entre outras representações de grupos organizados da sociedade de Volta Redonda e cidades da região Sul Fluminense.

 

O prefeito Samuca Silva destacou a importância da capacitação. “É uma forma de melhorar e humanizar o atendimento de saúde e trazer a comunidade para perto, para participar do processo de construção democrático da saúde”, pontuou.

O secretário de Saúde, Alfredo Peixoto, reforça que a intenção do poder público é fortalecer a atenção básica. “Por trabalhar direto com a comunidade esses profissionais podem melhorar o atendimento que vão prestar durante o seu trabalho, oferecendo um serviço de qualidade ao usuário”, avaliou.

 

De acordo com a enfermeira e educadora popular, Beatriz de Souza Campos, da Unidade Básica de Saúde da Família do bairro Padre Josimo, entre os temas discutidos durantes o curso estão: Política publica de Saúde, a importância da participação popular, principalmente em espaços onde a população tem voz, promoção da cultura da paz, resgate de história de bairros de Volta Redonda, entre outros.

 

“Esse curso envolve as experiências de vida das pessoas, o aprender construindo juntos, valorizando as diferentes culturas e saberes. O objetivo é de valorizar as culturas populares e as histórias dos pacientes e da comunidade e transformar isso em cuidado de saúde. Com isso passamos a ver os pacientes com outro olhar, pois enxergamos uma história por trás dele. Assim podemos construir juntos uma proposta terapêutica”, disse a educadora.

 

Para Nídia Ferreira, que estava recebendo o certificado de conclusão do curso destaca que principal objetivo é o diálogo com a comunidade. “O curso coloca por terra todo preconceito que você tiver. Ele te faz somar, cada vez mais, com a diversidade que o povo Brasileiro tem. Com isso podemos fazer uma saúde melhor para a população de Volta Redonda”, concluiu.

 

Por Fátima Santos com fotos de Ronaldo Silva - SecomVR
Pin It