Entre os temas abordados no Fórum estão “A abordagem da sífilis congênita: diagnóstico e manejo ambulatorial” e o “Perfil epidemiológico do município de Volta Redonda”

 

Cerca de 200 médicos e profissionais da enfermagem participaram do primeiro Fórum de Diagnóstico e Manejo Ambulatorial da Sífilis Congênita de Volta Redonda, doença de transmissão sexual, na tarde desta sexta-feira, dia 16. A iniciativa foi realizada pela secretaria municipal de Saúde, através da Divisão de Vigilância Epidemiológica, Divisão de Área Técnica e Educação em Saúde e Setor de Saúde da Criança e Adolescente, no auditório Centro Universitário Geraldo de Biase, no Aterrado.

 

O Fórum contou com a palestra do médico infectologista, Eduardo Rafael Ulloa Candanoza, que tratou do tema “A abordagem da sífilis congênita: diagnóstico e manejo ambulatorial” e da enfermeira coordenadora do Setor de Epidemiologia, Milene Paula Souza, que abordou o tema “Perfil epidemiológico do município de Volta Redonda”.

 

O Prefeito Samuca Silva destacou a importância do aprimoramento profissional. “Através das capacitações, aprimoramos nosso atendimento e, consequentemente, fazemos com que a Saúde funcione melhor como um todo. Essa é mais uma capacitação que visa a melhoria no atendimento público”, disse o prefeito.

 

Alfredo Peixoto, secretário de Saúde, ressaltou os malefícios que a doença pode causar para gestantes e bebês. “A sífilis é uma doença que se for adquirida durante a gestação, pode causar aborto ou malformações, quando não é tratada adequadamente durante a gravidez. Nosso objetivo é combater a incidência da doença na gestante e minimizar o número de casos de sífilis congênita”, disse o secretário.

 

A Sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Normalmente ela apresenta fases distintas com sintomas específicos (sífilis primária, secundária e terciária) que é intercalada por períodos latentes. Por isso, ela é conhecida por ser um mal silencioso e requer cuidados.

 

Durante a palestra, o médico infectologista, Eduardo Rafael Ulloa Candanoza, explicou como fazer o diagnóstico da sífilis congênita, que tipo de exames e quando são solicitados, entre outros. “Existem muitos profissionais nas Unidades Básicas de Saúde que estão acompanhando essas crianças e que tem dúvidas quanto ao próprio diagnóstico, ao tratamento da criança e sobre os quais exames devem ser solicitados e em que momento deve ser solicitado. Essa capacitação servirá para tirar todas essas dúvidas”, disse o médico. 

 

A enfermeira e gerente da Unidade Básica de Saúde da Família do bairro Conforto, Mariana Figueiredo Guimarães, falou da necessidade de participar da capacitação. “É um tema muito interessante, pois além de conhecer melhor a doença, podemos traçar estratégias para reduzir o número de casos”, disse a enfermeira.

 

Por Fátima Santos - SecomVR
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