Foram realizadas 20 cirurgias de joelho e 10 de quadril desde maio, quando foram retomados os procedimentos no Hospital São João Batista
O Hospital São João Batista (HSJB) realizou 30 artroplastias totais de joelho e de quadril - quando as articulações são substituídas por próteses – desde maio deste ano, data que marcou a retomada das cirurgias na unidade, após cinco anos de paralisação. No total, foram feitos 20 procedimentos no joelho e dez no quadril até este mês de setembro.
O diretor-geral do HSJB e prefeito em exercício, Sebastião Faria, destacou que a previsão é que, até o final de 2022, sejam realizadas mais 30 operações de joelho e cinco de quadril.
“São cirurgias realizadas com recursos próprios do município e que garantem uma melhor qualidade de vida para os pacientes. Tivemos que fazer uma pequena paralisação, por conta do aumento dos casos de Covid-19 durante o inverno, mas já voltamos com as operações normalmente no hospital”, disse o diretor-geral.
Faria ainda lembrou que com a paralisação dos procedimentos em 2017, durante toda a gestão anterior, os pacientes eram encaminhados para o Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia) e para o Hospital Estadual de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu, em Paraíba do Sul.
“Precisavam encarar uma fila enorme para conseguirem operar, porque a procura era grande para estas unidades. Agora, com a retomada, os nossos pacientes não precisam mais se deslocar e nem esperar este tempo todo para operarem”, afirmou Faria.
Equipe especializada
As cirurgias são realizadas pelo ortopedista Flávio Reis, que também é diretor-médico do Hospital São João Batista. Foi montada uma equipe especializada e o procedimento é realizado fora do horário comum cirúrgico, para não atrapalhar o ritmo de cirurgias eletivas da unidade hospitalar. A marcação do procedimento depende de consulta clínica, risco cirúrgico e avaliação pelo anestesista no pré-operatório.
No pós-operatório, o paciente com uma evolução ideal tem alta após dois ou três dias da artroplastia, mas ainda não está apto a voltar à vida normal. Tem todo um período de recuperação, tem que tirar os pontos, normalmente em duas semanas, e é encaminhado à fisioterapia. O tempo médio de recuperação, para voltar à vida normal, é de dois a três meses.
Foto: Divulgação-PMVR