Capacitação completou 22 anos, formando cerca de 1,3 mil pessoas
A Prefeitura de Volta Redonda, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), está promovendo o Curso de Cuidador de Idosos, com a participação de 60 alunos. A capacitação vai até a próxima quarta-feira, 19. A iniciativa, que vinha sendo realizada no município há 22 anos, já formou cerca de 1,3 mil cuidadores. Com duração de dois meses, os alunos participam de aulas teóricas e práticas que acontecem no Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA).
Entre os assuntos abordados durante o curso, estão: fisiologia do organismo, violência na terceira idade, sexualidade na terceira idade, como manejar acamados, entre outros. Foram 25 aulas teóricas, com vários professores, médicos, psicólogos, fisioterapeutas, todos voluntários que se dedicaram para o curso acontecer.
De acordo com a médica Lena Erickson Teixeira Mazoni, coordenadora da Área Técnica de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT) – do Departamento de Atenção à Saúde (DAS) da SMS –, esse ano a capacitação foi totalmente remodelada para focar, principalmente, nas famílias com idosos que necessitam de cuidados especiais em casa.
“Esse curso dá um embasamento teórico e prático, proporcionando qualidade no cuidado à pessoa idosa. O nosso compromisso é de levar conhecimento e oportunidades para o crescimento profissional e pessoal, para que todos se tornem pessoas melhores nessa tarefa tão difícil e complexa”, disse a médica.
A secretária municipal de Saúde, Maria da Conceição de Souza Rocha, ressalta que o familiar vivencia uma sobrecarga física, emocional e socioeconômica, e é fundamental o treinamento adequado para que ele se torne mais seguro e preparado para assumir as responsabilidades no cuidado dos seus idosos.
“Com o processo de envelhecimento da população e, consequentemente, aumento do número de idosos que se tornam dependentes, vem crescendo a preocupação sobre o cuidador familiar. Capacitar esses cuidadores é uma iniciativa que promove o bem-estar e zelo daqueles que merecem carinho especial. Muitas vezes, os familiares não se encontram adequadamente preparados para essa prática”, disse a secretária.
Foto: Divulgação/PMVR