Pacientes com indicação de fisioterapia devem ir ao Cemurf, no Estádio da Cidadania, agendar a avaliação fisioterápica
A Coordenação de Fisioterapia de Volta Redonda, junto com a equipe do Centro Municipal de Reabilitação Física (Cemurf), criou o projeto “Coluna em Movimento” para tratar pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) com dores crônicas, principalmente casos de lombalgia crônica. As atividades ocorrem em três locais: no Cemurf, que funciona no Estádio da Cidadania, e em unidades descentralizadas dos bairros Santo Agostinho e Água Limpa.
A coordenadora municipal de Fisioterapia, Luciana Lopes Costa, explicou que o projeto nasceu da necessidade de acolher os usuários do SUS que convivem com dores crônicas. O projeto aborda avaliação postural, orientações, palestra e um programa de exercícios para tratar as doenças da coluna.
“Os pacientes com indicação para fisioterapia no Cemurf passam por uma triagem fisioterápica, de forma a identificar se estão aptos para a realização das atividades. O projeto busca propiciar uma experiência sobre o aprendizado e o entendimento do próprio corpo em sua rotina diária, visando promover a saúde e prevenir agravos. Mais do que isso, queremos incentivar o indivíduo a reaver o prazer de estar em movimento”, destacou Luciana.
Avaliações físicas no Cemurf
Após a consulta médica com indicação de fisioterapia, o paciente deverá ir ao Cemurf agendar a avaliação fisioterápica, se estiver apto, será encaminhado para o programa no local mais próximo de sua residência.
“Os pacientes são submetidos de 10 a 20 sessões, de acordo com a necessidade. Na recém-inaugurada Academia da Saúde, próximo à UBSF Volta Grande, teremos exercícios terapêuticos orientados por um profissional fisioterapeuta, reduzindo assim o tempo de espera destes pacientes que aguardam pelo procedimento através do Cemurf. Através do ‘Coluna em Movimento’, eles receberão tratamento especializado, e também orientações para que possam atuar como multiplicadores desta conduta. Acreditamos que essa medida vai reduzir drasticamente o número de pacientes com essas patologias que assolam boa parte da população”, falou Luciana.
Fotos: Cris Oliveira/PMVR