Autoridade sanitária municipal esclarece sobre cuidados com locais de riscos, sintomas e prevenção

 

A coordenadora da Vigilância Ambiental e responsável pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Volta Redonda, Janaína Soledad, orienta sobre prevenção contra a febre maculosa, doença transmitida pela picada do carrapato-estrela. A doença infecciosa provocou uma sequência de quatro mortes em Campinas, no interior de São Paulo, no fim do mês passado. Em Volta Redonda, não há registros recentes, no entanto, a prevenção é a melhor maneira de evitar o contágio.

Contágio
Janaína explicou que o carrapato-estrela é comum em cavalos e capivaras, mas eventualmente pode parasitar seres humanos, principalmente nas suas formas imaturas (filhotes), chamadas de micuins. “Para que haja a transmissão da doença, o carrapato infectado com a bactéria deve ficar fixado por no mínimo quatro horas no corpo da pessoa”.

Sintomas
“É uma doença grave, principalmente pelos sintomas e pela dificuldade de diagnóstico. A febre maculosa tem sintomas muito comuns, como febre, dor no corpo, aparecimento de manchas avermelhadas e que acabam se confundindo com outras doenças como viroses e dengue”, enumerou Janaína.

O que fazer em caso de infecção?
“Pessoas que estiveram em áreas com a presença do inseto e apresentarem febre e dor pelo corpo, dor de cabeça ou manchas avermelhadas pelo corpo, devem procurar atendimento médico imediatamente e informar ao profissional que esteve em região com infestação do inseto”, orientou Janaína.

Prevenção
“A principal forma de prevenção é evitar o contato com o carrapato. Por isso, é extremamente importante medidas de prevenção em áreas de risco, como o uso de roupas claras, calças compridas e botas; fazer uma vistoria pelo corpo após deixar a área e remover o carrapato imediatamente”, ressaltou a coordenadora da Vigilância Ambiental de Volta Redonda.

Secom/PMVR

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