Para o ano que vem, prefeitura estuda ampliação da busca ativa por casos de escoliose nas escolas e do número de cirurgias por mês

 

O projeto “Coluna Reta”, de prevenção e tratamento/correção da escoliose idiopática pelo SUS (Sistema Único de Saúde), fechou 2023 com 42 cirurgias realizadas desde a implantação pela Prefeitura de Volta Redonda, em junho de 2021. O ortopedista Juliano Coelho, especialista em coluna e idealizador do projeto, realiza dois procedimentos por mês no município, número que pode ser ampliado em 2024.

Os pacientes de dezembro passaram pela cirurgia no último sábado (16) no Hospital São João Batista. “Neste fim de semana, um adolescente e um adulto fizeram o tratamento cirúrgico para escoliose. Os dois procedimentos foram bem sucedidos, e a previsão de alta é para esta quarta-feira (20)”, informou o ortopedista.

O médico reforçou que o principal objetivo do “Coluna Reta” é promover o diagnóstico precoce e o tratamento sem cirurgia. “Quanto mais cedo se descobre o problema, mais fácil o tratamento com fisioterapia – também ofertado pelo programa – ou uso de colete”, explicou Juliano Coelho.

Para isso, o projeto iniciou em março de 2023 uma busca ativa por crianças e adolescentes com a deformidade nas escolas da rede municipal. Mais de 20 mil estudantes passaram pela avaliação desde então. Em 2024, a busca ativa do “Coluna Reta” vai se estender para as unidades da rede particular de ensino.

Programa pode chegar a todo estado do Rio

O projeto implantado em Volta Redonda é pioneiro no Brasil e serviu de referência para um Projeto de Lei de autoria do deputado estadual Munir Neto. Sancionado pelo governador Cláudio Castro (Lei Nº 10.009/2023), o programa de diagnóstico precoce da escoliose será implementado em todo estado do Rio.

Foto: Divulgação – Secom/PMVR

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