Resultado fortalece a certificação de eliminação da doença dada pela Organização Pan-Americana da Saúde ao Brasil
Vacinas salvam vidas! A frase vai ao encontro da recente certificação de eliminação do sarampo no país concedida pela Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) nesta semana. O controle e a redução da doença também foram constatados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Volta Redonda, que há três anos não registra nenhum caso de sarampo no município.
O resultado importante na luta contra a doença se deve à vacinação. A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde da SMS, Milene Paula de Souza, explicou que o sarampo é causado por um vírus e é altamente transmissível.
“Graças ao trabalho da equipe da Secretaria Municipal de Saúde conseguimos elevar a cobertura vacinal contra o sarampo. O município é referência em vacinação, pois além das Unidades Básicas de Saúde nós descentralizamos o atendimento aos sábados, por exemplo, no Sider Shopping. Na pandemia também realizamos um serviço minucioso de oferta da vacina contra a Covid-19, e acreditamos que com isso despertamos uma conscientização na população da importância da vacinação na proteção de várias doenças”, disse.
O sarampo é prevenido através da vacina tríplice viral, que faz parte do Calendário de Vacinação do SUS (Sistema Único de Saúde) e é oferecida em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de Saúde da Família (UBSF) do município.
Milene destacou que a cobertura vacinal em Volta Redonda está acima da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde.
“Atualmente, contabilizamos 97,82% de cobertura da vacina tríplice viral – que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. A meta prevista é de 95%. Vale lembrar que as doenças citadas acima são altamente infecciosas e podem causar sequelas graves”, comentou Milene.
A administração da vacina tríplice viral é recomendada para as crianças aos 6 meses de idade; e aos 12 e 15 meses com a tetraviral, imunizante que reúne a tríplice viral e varicela. É importante apresentar a caderneta de vacinação, o CPF ou o cartão SUS da criança.
Foto de arquivo – Secom/PMVR.