Equipes da Prefeitura de Volta Redonda tomaram medidas para garantir a segurança da população do local
A Defesa Civil, secretaria de Infraestrutura (SMI), Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (IPPU), Saae-VR (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e Furban (Fundo Comunitário) formaram uma força-tarefa, nesta terça-feira, dia 10, para realizar um estudo geotécnico na Rua Helvécio Gomes Pimenta, no bairro Retiro. A prefeitura de Volta Redonda, através da Defesa Civil, interditou 39 residências no local, que está correndo risco iminente de deslizamento.
De acordo com o diretor do Furban, Ronie Oliveira, no último final de semana, geólogos do Departamento de Recursos Minerais (DRM) estiveram no local e o parecer foi favorável à desocupação das casas. “Agora estamos realizando estudo técnico para analisar as possibilidades e custo das intervenções. Nossa equipe técnica está avaliando as necessidades se contenções, drenagens e estabilização dos taludes, mas o primeiro ato foi para garantir a segurança dessas famílias”.
O Coordenador da Defesa Civil, Leandro Rezende, alertou para a seriedade do assunto. “Nós fomos de casa em casa para notificar as famílias e fazer as interdições. A equipe da Smac também nos acompanhou fazendo o cadastro dos moradores e oferecendo todo suporte. Precisamos que as pessoas entendam que é uma questão de segurança que elas saiam das residências o quanto antes”, frisou Leandro, que informou que alguns moradores estão resistentes a deixar os imóveis.
A orientação da Prefeitura Municipal é que essas famílias deixem as residências e procurem atendimento no CRAS (Centro de Referência e Assistência Social) do Retiro ou se abriguem na casa dos parentes mais próximos.
O local vinha sendo monitorado desde as ocorrências das últimas chuvas e, no sábado, dia 7, após vistoria feita junto com os geólogos do DRM da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais do Estado do Rio de Janeiro, foi definida a interdição e a desocupação dos imóveis condenados pelos órgãos públicos, com riscos para as famílias.
No laudo entregue pelo estado, a infiltração das águas das chuvas é apontada como uma das causas da insegurança dos imóveis, mas outros fatores também contribuíram para os riscos que levaram a Defesa Civil fazer a interdição de toda área, como escavações irregulares.