Volta Redonda tem cerca de 250 carros e motos entrando em circulação a cada mês
Dados do Detran mostram que moradores da cidade precisam reduzir dependência do transporte individual
De dezembro de 2016 até outubro de 2018, 5.508 veículos de transporte individual (carros, motos e similares) entraram em circulação em Volta Redonda, de acordo com os dados do Detran-RJ. A informação mostra que a cidade atravessa um período de expansão econômica, mas também tem um lado preocupante: é impossível abrir espaço para tantos veículos na mesma velocidade em que eles se integram à frota do município.
A tendência é haver cada vez mais dificuldades de circulação e de estacionamento, principalmente nas áreas centrais da cidade. Por isso, a prefeitura mantém em andamento diversos para melhorar as condições do transporte coletivo e incentivar o uso de meios de transporte sustentável, como as bicicletas.
A intenção é permitir e incentivar que as pessoas deixem o carro na garagem, evitando que haja os chamados “nós” no trânsito, por excesso de veículos. “Reconheço que o transporte individual fornece ao cidadão uma sensação de independência e permite deslocamentos mais rápidos, mas há situações em que é melhor usar transporte coletivo, ir de táxis, bicicleta ou até a pé”, diz o secretário municipal de Transporte e Mobilidade Urbana, Maurício Batista.
No que diz respeito ao transporte coletivo, a prefeitura está concluindo um projeto que vai permitir que moradores de um bairro ou de um conjunto de bairros próximos circulem gratuitamente dentro do bairro ou da área, acessando linhas de ônibus que os levarão aos centros da cidade. A cidade também tem projetos para ampliar a rede de ciclovias, fazendo com que o deslocamento de bicicleta seja mais rápido e seguro.
O prefeito Samuca Silva acredita que a prioridade dos projetos de mobilidade urbana deve se deslocar dos veículos para as pessoas. “O segredo da mobilidade não é o carro se mover mais rápido. É dar condições para que as pessoas se desloquem com mais rapidez e conforto”, afirmou.