Alunos da Academia da Vida e estudantes participam do evento no Colégio Getúlio Vargas

 

A noite estrelada com lua cheia nesta segunda-feira, dia 17, favoreceu o Observatório da Fevre (Fundação Educacional Volta Redonda), no Colégio Getúlio Vargas, onde aproximadamente 25 alunos da melhor idade, da Academia da Vida, compareceram para participar do projeto ‘Fevre de Olho no Céu’. O objetivo é identificar constelações com os seus grupos definidos de estrelas, olhar os contornos internos e rochosos da Lua e tentar ver alguns dos planetas do nosso sistema solar. Presentes alunos da instituição e do IFRJ (Instituto Federal de Educação), do campus Aterrado.

 

Olhar as constelações Cruzeiro do Sul, Escorpião, os vultos das montanhas na Lua, a possibilidade de ver Júpiter e Saturno mais tarde, mexeu com a curiosidade dos estudantes, jovens e da terceira idade. As orientações foram passadas pelos professores Charles Santos e Rosângela Franco, primeiro, em sala, depois no Observatório no 4º andar do colégio. O projeto ganhou um novo formato pelos professores.

 

O presidente da Fundação, Waldir Bedê, destacou a importância do desenvolvimento do projeto para os estudantes e alunos da Academia da Vida, que funciona no Estádio Raulino de Oliveira, que tiveram aulas teórica e prática com a observação do Céu por um potente telescópio.

 

A presença dos alunos da melhor idade serve para enriquecer o conhecimento empírico deles, a experiência vivida, com aulas técnicas, teóricas e visualização prática dos conceitos que estudaram. Alunos do ensino médio e fundamental estão sendo incentivados pelo governo Samuca Silva ao uso de novas tecnologias, abrindo novas perspectivas e metodologia no ensino que ganha em qualidade no aprendizado. O Departamento Pedagógico fez uma resignação de todo o conteúdo que era muito técnico, colocando numa linguagem mais acessível aos estudos do sistema solar e estelar, entendida por todos”, frisou.

 

O prefeito Samuca Silva falou dos benefícios dos estudos. “Eu sempre defendi que escola pública tem que ter ensino de qualidade. Todos os investimentos essenciais à conquista de um melhor aprendizado favorecendo a formação dos estudantes têm o nosso apoio. Os alunos da Academia da Vida puderam ver como é importante a participação de todas as pessoas em não poluir o meio ambiente, não degradar com o lixo os nossos córregos, rios, mares, e os danos que o efeito estufa pode causar ao planeta Terra, que é a nossa casa e tem que ser preservado e defendido”.  

 

A diretora pedagógica da Fevre, Priscilla Carvalho, disse que a cada 15 dias haverá uma nova sessão, que o objetivo é que alunos de todas as unidades da Fevre sejam integrados ao projeto Fevre de olho no Céu. “Para ter uma boa visão do céu, dependemos do calendário lunar. Mas, quando não for possível olhar o céu, vamos trabalhar com o Stelarium, que é um programa de computador que mostra o céu no momento atual ou na data e horário em que a pessoa nasceu, identificando as constelações naquele dia. Queremos a participação de todos alunos da Fundação e depois pensamos em abrir ao público, com sessões a cada 15 dias”, informou.

 

O professor Charles Santos ressaltou que antes de olhar o céu, ele fez um trabalho de alfabetização cientifica com os estudantes da Academia da Vida, onde passa o básico dos conceitos de astronomia, mede os conhecimentos que os alunos têm sobre constelações, planetas, efeito estufa por excesso de gás carbônico, acidez dos mares, entre outras informações. “É preciso despertar nos alunos o interesse pelas ciências, pesquisas, investimentos porque isto gera riqueza. O país que consegue melhor tecnologia, conhecimentos gera rendas e melhora a qualidade de vida da população”, comparou.

 

O estudante da Academia, Fernando Tedesco Júnior, de 72 anos, ex metalúrgico e assessor político com experiência em publicidade e imprensa, elogia o projeto. “Na minha adolescência tinha o hábito de ficar olhando o céu com os amigos. O projeto é maravilhoso, representa um salto em qualidade”, diz.

 

A diretora da Academia da Vida, Márcia Campos, que coordenou a ida do grupo de alunos de vários cursos da Academia, afirmou que “a visão do universo, de mundo, vai somar à experiência do grupo para aprender um pouco mais, com efeito incrível na vida deles”.

 

Por Afonso Gonçalves, fotos de Gabriel Borges, SecomVR
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