Projeto que inverte a mão em uma das faixas da Avenida Sete de Setembro foi apresentado em reunião para Associações dos Moradores
Mais uma vez o governo municipal, reforçando a proposta de trabalhar com diálogo em prol da cidade, se reuniu com os presidentes das Associações de Moradores de Volta Redonda para conversar sobre as demandas prioritárias dos bairros. O encontro, que é realizado quinzenalmente com os secretários e mensalmente com o prefeito, aconteceu nesta quinta-feira, dia 3, no auditório da prefeitura.
O prefeito Samuca Silva frisou que leva a sério o lema do governo de trabalhar com diálogo e transparência. “Nós não abrimos mão desses encontros periódicos. É a oportunidade de prestar contas do nosso trabalho e estar sempre em contato com as comunidades para entender as demandas e atendê-las da melhor maneira”, afirmou Samuca.
Um dos assuntos levantados durante a reunião foi o teste da alteração no trânsito da Avenida Sete de Setembro, no bairro Aterrado. O diretor de Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana (STMU), Igor Azevedo, explicou que o projeto visa, dentre outros objetivos, reequilibrar os movimentos de saída e entrada do bairro, simplificar caminhos, otimizar o uso dos espaços e valorizar a mobilidade ativa.
De acordo com Igor, hoje existem nove pistas em pontes para acesso sentido margem norte (Retiro, Niterói e outros) x margem sul do Paraíba pelo Aterrado. Dessas nove, apenas duas dão acesso ao Aterrado através da ponte Pequetito Amorim, desembocando na Avenida Paulo de Frontin. A outra pista desemboca no bairro Nossa Senhora das graças.
“Para reequilibrar o fluxo, o projeto prevê reverter uma das mãos da Ponte Presidente Médice e da Avenida Sete de setembro, readequando também os espaços das vagas para acomodar o trânsito e permitir uma conexão direta ligando a ponte ao viaduto Heitor Leite Franco. Queremos melhorar o fluxo de veículos na Paulo de Frontin”, explicou.
O secretário de Transporte e Mobilidade Urbana, Maurício Batista, comentou que a mudança será feita em caráter experimental. “Vamos fazer essas mudanças que nós acreditamos que irão melhorar muito o fluxo do trânsito. Caso não dê certo, nós teremos a humildade de reconhecer e desfazer a mudança”, afirmou Maurício. Ainda não há data definida para iniciar as mudanças, que ficarão à disposição dos interessados por 20 dias para debate.
A presidente da FAM (Federação de Associação de Moradores), Fátima Martins, disse que entende como respeitoso o gesto de apresentar o projeto às associações antes da implantação. “Toda alteração de trânsito gera uma polêmica. Se tem um estudo técnico, vamos experimentar. Se não der certo ou precisar fazer alterações, que seja feito. Se a proposta é melhorar, vamos melhorar”.