De acordo com o Saae-VR, documentação da empresa vencedora está em análise e próximo passo será planejar execução da obra
A empresa que vai realizar o asfaltamento da Avenida Almirante Adalberto de Barros Nunes, a Beira-Rio, em Volta Redonda, já foi definida, após conclusão da licitação nessa quarta-feira (16). O local está recebendo a construção da nova rede de abastecimento de água, com mais de cinco quilômetros de nova tubulação. De acordo com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto do município (Saae-VR), as equipes já estão analisando toda a documentação, conforme determina os trâmites legais do processo licitatório para, em seguida, iniciar o planejamento da obra junto à empresa vencedora.
“A gente espera que esteja tudo certo e, com essa confirmação, a gente vai sentar com a empresa para preparar o cronograma de execução da obra, verificando a possibilidade de executar o serviço durante à noite por um tempo, definir os trechos que vão ser feitos e como vai ser realizado o serviço”, explicou o diretor-presidente do Saae-VR, Paulo Cesar de Souza, o PC, acrescentando que o asfaltamento será feito de forma que não ocorra descontinuidade.
“Não vai ser simplesmente tapar o buraco que foi feito com cimento. Vai tapar com asfalto e seguir com pequena camada até o meio da pista. Com isso, não teremos nenhuma descontinuidade. Após isso, a STMU (Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana) vai fazer a pintura de sinalização. A expectativa é que o trabalho seja realizado em um tempo bastante rápido”, disse PC.
Previsão é iniciar os trabalhos em período sem chuvas
Ainda segundo o diretor da autarquia, para que a obra seja feita de maneira ágil e com segurança, provocando o menor impacto possível no dia a dia da cidade, é preciso que ela aconteça em um período sem chuvas.
“E já está acabando o período de chuvas. Eu acho que no início de abril a empresa já deva estar com o pessoal na rua. Tem que ser um planejamento muito bem feito, porque, para fazer isso, será necessário utilizar praticamente metade da pista que não estava utilizada. É importante dedicar alguns dias no planejamento, para que a obra seja feita de forma rápida e segura”, acrescentou.
Assentamento da nova tubulação está chegando ao fim
Além do asfaltamento, a obra de construção da nova rede da Beira-Rio avançou no trabalho de assentamento das tubulações. Estão restando aproximadamente 220 metros que, segundo o Saae-VR, é a parte final do trecho que vai ser interligado à rede de abastecimento do bairro Voldac.
“Esse trecho fica na Avenida Sávio Gama, onde há um grande fluxo de trânsito, como caminho natural para o bairro Retiro. Por solicitação do prefeito Antonio Francisco Neto, programamos a execução desta obra para os sábados e domingos, já iniciando neste sábado (18), por volta das 13h, quando o movimento do comércio já está praticamente concluído, e segue com o trabalho no domingo”, explicou PC, acrescentando que a parte final da obra deve ganhar mais agilidade, com a cessão de parte não utilizada do terreno da Arena Esportiva do Voldac, por parte da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel).
“Com apoio da Smel, vamos colocar o material que vai ser utilizado no assentamento nessa parte do terreno, além do material que é retirado dos trechos abertos. Com isso, a gente vai ter mais agilidade a nível de distância, porque não vai precisar, a cada caminhão cheio de entulho, ir até o local mais distante para descarregar. Podemos fazer esse descarregamento durante a semana, com mais calma”, explicou o diretor.
Obra prevê rede adutora em dois trechos
Do total de 5.274 metros de rede adutora de água potável previstos no projeto da nova rede de água da Beira-Rio, 4.614 metros estão sendo construídos no trecho compreendido entre a Estação de Tratamento de Água (ETA) Belmonte e o bairro Niterói, com diâmetro de 600 mm em ferro fundido. Também serão feitos 660 metros de rede a partir do bairro Niterói até a esquina da Avenida Sávio Gama com Rua Otávio, no bairro Voldac, com diâmetro de 500 mm também em ferro fundido.
São cerca de R$ 13 milhões em investimentos, sendo aproximadamente R$ 2,8 milhões de mão de obra, que se somam ao valor estimado dos materiais utilizados: R$ 10 milhões.
Fotos de arquivo – Cris Oliveira (Secom/PMVR).