Daniel Diniz Magalhães, que é professor de contrabaixo e musicalização do projeto, ganhou bolsa para mestrado em universidade no Mississippi
O professor de contrabaixo e musicalização do projeto Volta Redonda Cidade da Música, Daniel Diniz Magalhães, comemora o retorno aos palcos com a Symphony Orchestra e o grupo de sopro Symphonic Winds, ambos da Universidade do Sul de Mississippi (The University of Southern Mississipi), nos Estados Unidos, onde faz mestrado. As apresentações, no início do mês de outubro, foram as primeiras com a presença do público após a pandemia de Covid-19.
O músico de Volta Redonda iniciou, em agosto deste ano, mestrado na universidade americana onde conquistou bolsa de estudos. O convite partiu de um músico brasileiro, professor titular da universidade americana, que conheceu Daniel em um festival em Poços de Caldas, Minas Gerais, no início de 2020. Por conta da pandemia da Covid-19, a aprovação no mestrado se deu por meio de vídeos enviados para avaliação na universidade no Mississipi.
O retorno aos palcos do contrabaixista brasileiro também marcou a retomada das apresentações com plateia dos grupos musicais da universidade. “Foi muito bom, depois de 18 meses fazendo gravações para concertos virtuais ou lives, voltar a ouvir o calor dos aplausos do público”, afirmou, Daniel, acrescentando que as apresentações também contribuem para integrá-lo ainda mais neste novo ambiente.
“Fiz a apresentação com a orquestra da universidade e, aos domingos, toco o contrabaixo de cordas no grupo de sopro Symphonic Winds. Estamos com a agenda do semestre toda marcada”, comemorou o músico, que considera um desafio o mestrado nos Estados Unidos. “É um desafio motivador, tem a dificuldade da língua, das expressões, mas são dias felizes de aprendizado”, contou.
Daniel Diniz ressaltou que o profissionalismo do projeto “Volta Redonda Cidade da Música” o ajudou a se adaptar ao ambiente na universidade americana. “Volta Redonda é reconhecida pelo alto nível do projeto formador dentro das escolas. O embasamento profissional que recebi no início da carreira me faz sentir capacitado a me adaptar aqui, não é uma realidade distante em relação ao compromisso com a música e ao profissionalismo exigido”, falou, agradecendo aos professores Nicolau de Oliveira, Sarah Higino e José Sérgio.
Daniel iniciou o contato com a música aos 11 anos de idade, quando era aluno do Colégio Municipal Getúlio Vargas. Começou pelo pífano, passou pelo violoncelo até conhecer o contrabaixo e elegê-lo como seu instrumento musical. Foi monitor do “Volta Redonda Cidade da Música”, auxiliar e, após licenciatura em música, atuou como professor no projeto.
Foto: Divulgação/Secom PMVR