Evento no auditório da Secretaria de Cultura foi coordenado pelas secretarias de Ação Comunitária e de Políticas para Mulher

A construção da mulher negra na sociedade brasileira foi tema de roda de conversa promovida pela Prefeitura de Volta Redonda na tarde desta quarta-feira, dia 22, no auditório da Secretaria Municipal de Cultura. E evento, organizado pelas secretarias de Ação Comunitária (Smac) e de Políticas para Mulher e Direitos Humanos (Smdh), teve como objetivo disseminar a cultura do respeito à diversidade e das diferenças.

A assistente social, Luciana da Cruz Carvalho, da Divisão Técnica do Departamento de Proteção Básica da Smac, foi uma das idealizadoras do projeto e mediadora da “Roda de Mulheres”. Ela explicou que o evento abordou a diversidade étnica e as diferenças de gênero, dentro da construção do papel social da mulher na sociedade brasileira. “Foi uma oportunidade de fala, de expor o sentimento, lembrar a história e incluir a mulher negra na formação do papel social da mulher brasileira”, falou.

Para discutir o tema foram convidadas Célia Morais, que representa a participação das mulheres negras atuantes nos movimentos afrodescendentes no Estado do Rio de Janeiro; a psicóloga Juliana Oliveira, com curso de Psicologia Preta; a fonoaudióloga Glaucy Marcolino, que trabalha na área de saúde do trabalhador com desenvolvimento do Programa de Conservação Auditiva e Vocal e atua em grupos de mulheres negras.

Além de Conceição Santos, que é membro da Comissão Especial de Segurança da Mulher do Estado do Rio de Janeiro (CEDIM-RJ), diretora da Associação de Mulheres Beth Lobo de Volta Redonda e Região, e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.

Representando a Secretaria Municipal de Políticas para Mulher e Direitos Humanos estava Juliana Sampaio, que é responsável pela Divisão da Igualdade Racial do Departamento de Direitos Humanos da Smdh.

“A construção do Brasil está marcada pela violência da escravidão e isso reverbera nos dias atuais. E por isso é muito importante desenvolver esse debate. A mulher negra sofre dupla opressão; a de gênero e a racial e é papel do Poder Público promover ações que dialoguem com essa realidade”, falou.

 

Foto: Divulgação/PMVR

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