Iniciativa da prefeitura apoiará startups e empresas de tecnologia que poderão oferecer e testar novos produtos e serviços
O prefeito Antonio Francisco Neto assinou um decreto que regulamenta a criação do programa sandbox, termo inglês utilizado para classificar um ambiente de testes para startups e empresas de inovação. A iniciativa apoiará empresas de tecnologia e inovação a oferecer e testar novos produtos e serviços. O próximo passo é a criação de um comitê gestor do programa que envolverá as secretarias de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), de Ordem Pública (Semop), Fazenda (SMF), Transporte e Mobilidade Urbana (STMU); Infraestrutura (SMI), a Empresa de Processamento de Dados de Volta Redonda (EPD-VR) e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (IPPU-VR). A nomeação do comitê acontece na próxima sexta-feira (11), durante o lançamento do programa.
“Toda vez que Volta Redonda puder se adiantar em uma questão que vai trazer benefícios para a população, vamos buscar implementar. Como foi o caso do 5G. Isso credencia nosso município a receber novos investimentos e empresas que utilizam a tecnologia, gerando empregos e oportunidades para quem mora em Volta Redonda”, afirmou o prefeito Antonio Francisco Neto.
Entusiasta do projeto e idealizador do sandbox de Volta Redonda, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Sérgio Sodré, destacou que o programa será um importante instrumento na retomada da economia e promoção de bons negócios inovadores.
"Volta Redonda é uma das primeiras cidades do país e a segunda no estado a adotar o modelo 'sandbox regulatório'. O programa cria condições para que empresas de inovação e tecnologia recebam autorização para desenvolver seus modelos de negócios e testar técnicas e tecnologias experimentais em um ambiente real. Isso tudo dentro do conceito de Cidades Inteligentes”, disse Sodré, citando que o mecanismo de sandbox surgiu na Inglaterra e houve casos de sucesso em outros países como na Espanha, por exemplo. No Brasil, Foz do Iguaçu já vive essa realidade.
O secretário lembrou que o investimento no desenvolvimento com inovação científica, tecnológica e empreendedora é o caminho para o futuro.
"Não há custos para o município. Sem dúvidas, Volta Redonda está na vanguarda da inovação. O programa sandbox possibilitará a atração de empresas de inovação e de empreendedorismo, geração de empregos e a criação de um capital intelectual em nossa cidade. Fora a visibilidade que o programa permite. Volta Redonda será uma cidade vitrine", destacou Sodré.
Poderão participar do sandbox Volta Redonda, produtos, serviços e processos que possam ser aprimorados por meio de testagem científica e tecnológica, contemplando conceitos ligados a Cidades Inteligentes, Big Data, Internet das Coisas ou Indústria 4.0. Os interessados serão avaliados pelo comitê gestor do programa, para receberem ou não autorização para desenvolver testes. O ciclo de experimentação é de até 12 meses, podendo ser prorrogado por mais um ano.
"O comitê é que vai definir o local onde o experimento vai ser realizado, assim como a avaliação se aquele produto ou serviço é viável para experimentação em Volta Redonda", explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo.
Secom/PMVR