Após um mês com taxas de ocupação em baixa, unidades desmobilizam leitos, que serão redirecionados a outros atendimentos

A Prefeitura de Volta Redonda, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), decidiu desativar as alas para Covid-19 – setores exclusivos para o tratamento da doença -, na rede pública municipal. Entretanto, a medida pode ser revertida a qualquer momento, caso haja necessidade.

Após um mês com as taxas de ocupação em baixa nos leitos clínicos e de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), os hospitais Munir Rafful (HMMR), Retiro, e São João Batista (HSJB) não possuem nenhum paciente internado em decorrência da Covid-19.

A informação foi confirmada nesta manhã pela direção dos hospitais, que foram designados como referência no tratamento da doença no município. Os dados vão constar nos próximos boletins epidemiológicos da Vigilância em Saúde de Volta Redonda.

Os leitos, que antes eram dedicados ao tratamento da doença, serão redirecionados para outros setores, possibilitando a ampliação das cirurgias eletivas e para o atendimento de outras patologias.

A secretária municipal de Saúde, Maria da Conceição de Souza Rocha, citou a luta contra a Covid-19. No auge na pandemia, a ocupação de leitos chegou a quase 90% na rede pública. Nesse período, a secretária relembrou que graças à parceria da administração municipal com entidades empresariais, o anexo do Hospital do Retiro foi construído para atender os pacientes infectados pela Covid-19.

“A Prefeitura adotou como estratégia construir e abrir leitos próprios, sem alugar. Por isso, agora temos esse poder de mobilidade e podemos reverter os leitos de acordo com a necessidade”, disse Conceição.

 

Foto: Geraldo Gonçalves- Secom/PMVR

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