LIRAa realizado no início de abril mostra que cidade tem índice de 3,3% de infestação do mosquito Aedes aegypti
A Prefeitura de Volta Redonda faz um alerta sobre os riscos da dengue. O LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti), realizado no município entre os dias 3 e 9 de abril, foi de 3,3%. O número representa risco médio para as doenças transmitidas pelo mosquito. O relatório é realizado pela Vigilância Ambiental, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Segundo o LIRAa, sete regiões apresentaram índices de médio risco de infestação do mosquito (entre 1% e 3,9%) e outras cinco alto (acima de 3,9%). Apesar disso, a cidade teve 10 casos confirmados da doença até o momento.
O levantamento ainda mostrou que cerca de 50% dos criadouros identificados estão nos chamados "depósitos móveis", que são pratos de plantas, bebedouros de animais. Latas, sucatas e entulhos correspondem a 21% e depósitos de água ao nível do solo como latões e tonéis tem 9,1%. Os demais são compostos por pneus (8,6%); calhas, piscinas, ralos (7,5%); depósitos naturais (bromélias e buracos de árvores), com 2,7%; e reservatórios de água elevados (caixas d' água) – 1,1%.
A coordenadora da Vigilância Ambiental, Janaína Soledad, ressaltou que apesar de a cidade ter apenas 10 casos confirmados de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, é importante que a população realize as vistorias semanais nas residências, com objetivo de quebrar o ciclo de vida do mosquito.
"As equipes da Vigilância Ambiental realizam este trabalho, mas a população também pode colaborar. O período quente e úmido, que intercala chuva com dias de altas temperaturas, faz o Aedes se reproduzir com maior intensidade. O tempo de eclosão dos ovos varia entre sete e dez dias, por isso, a eliminação de possíveis criadouros semanalmente interrompe o ciclo de vida do Aedes, impedindo que se tornem adultos transmissores da Dengue, Zika e Chicungunya”, explicou Janaína, dando algumas dicas.
"O recomendado é que as pessoas limpem semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia. A limpeza pode ser feita com escova ou bucha, e ficar atento aos potes de água para animais.
Além disso, sempre deixar garrafas viradas com a boca para baixo, pneus cobertos e não esquecer da limpeza em calhas, piscinas e ralos; plantas como as bromélias e depósitos de água", orientou.
A Vigilância Ambiental, através dos agentes de endemia, continua realizando ações rotineiras de combate ao Aedes aegypti. O trabalho vem sendo executado também em parceria com a Secretaria Municipal de Infraestrutura (SMI), com a limpeza e retirada de entulhos.
Foto: Divulgação/Secom