Ação para detecção precoce de casos suspeitos e orientações à população ocorrerá nesta quinta-feira, dia 14, das 7h às 10h30, na UBSF do Siderlândia

A Prefeitura de Volta Redonda, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promove nesta quinta-feira, dia 14, das 7h às 10h30, uma campanha de avaliação dermatológica, na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) do bairro Siderlândia. A atividade busca desmistificar a hanseníase, orientando a população sobre sinais e sintomas da doença, permitindo o diagnóstico precoce e incentivando os pacientes durante seu tratamento. A iniciativa, realizada pelo Programa de Controle de Hanseníase (PCH), busca combater também o preconceito.

A equipe do PCH, junto com a Atenção Primária à Saúde (APS) e o Centro de Doenças Infecciosas (CDI), estará realizando a campanha de avaliação dermatológica, com consulta médica para detecção precoce de casos suspeitos, distribuição de folders e orientações à população. As consultas serão por demanda espontânea para todos os moradores de Volta Redonda, ou seja, para qualquer atendimento não programado na unidade de saúde.

A doença

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujos principais sintomas são: manchas na pele com diminuição ou alteração da sensibilidade térmica, dolorosa ou tátil, podendo causar comprometimento dos nervos periféricos, nas mãos, pés ou face, sensação de formigamento, fisgadas ou dormência e diminuição dos pelos, e suor. Sem o tratamento adequado, a pessoa pode ter incapacidades físicas e deformidades.

O contágio da hanseníase se dá pelo contato com o bacilo Mycobacterium leprae, transmitido por convívio próximo e prolongado, de uma pessoa doente que não esteja em tratamento para outra, através das vias aéreas, por meio das gotículas eliminadas no ar pela tosse, fala e espirro. Pode atingir homens e mulheres, adultos e crianças, de todas as classes sociais.

Tratamento

A hanseníase tem cura, o tratamento é disponibilizado de forma gratuita e exclusiva no SUS (Sistema Único de Saúde). E quanto mais precocemente a doença for diagnosticada, mais rápido deve ser o início do tratamento e maiores as chances de cura sem sequelas.

 

Foto: Cris Oliveira- Secom/PMVR

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