Evento na Estação Cidadania apresentou a plataforma de acesso à educação profissional

 

A plataforma Co.liga Digital foi lançada em Volta Redonda nesta segunda-feira, dia 1º, na Estação Cidadania, e marca a abertura das atividades do Mês da Juventude, comemorado nesse mês de agosto com mais de 50 atividades. O projeto é uma escola de economia criativa desenvolvida pela Fundação Roberto Marinho (FRM) e pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) com objetivo de capacitar os jovens.

Cerca de 100 jovens estiveram no evento, além da coordenadora municipal da Juventude, Larissa Garcez; do secretário de Cultura, Anderson de Souza; do secretário de Estratégia Governamental (Gegov); Carlos Macedo; da diretora da Organização dos Estados Ibero-americanos, Sandra Sérgio; da gerente de Desenvolvimento Regional Institucional da Fundação Roberto Marinho, Tânia Pimenta; da coordenadora da Co.liga, Fabiana Cecy; do presidente do Conselho Nacional da Juventude, Marcos Barão; e do vereador Paulinho AP, que é o presidente da Comissão de Cultura e membro da Comissão da Juventude da Câmara Municipal, além de outras autoridades municipais.

Durante a cerimônia, foi assinado documento que firma a parceria entre a Prefeitura de Volta Redonda, a FRM e a OEI e foram exibidos dois vídeos explicativos sobre a plataforma.

“Estamos oferecendo uma plataforma digital com cursos incríveis e profissionalizantes, e mais de 30 espaços na cidade, para quem não tem acesso à internet e não tem computador. Queremos promover, principalmente, a ocupação dos espaços públicos em todos os dias da semana. A assinatura da parceria demonstra que vamos divulgar a plataforma, que a Cultura vai explorar a marca em seus editais e que o município dialoga em parcerias”, disse Larissa, que mencionou todos os espaços da cidade onde o Co.liga vai estar disponível presencialmente.

O presidente do Conselho Nacional da Juventude, Marcos Barão, disse que o projeto pode garantir transformações na juventude. “Vocês vão ter uma rede de apoio com o Co.liga, que é um trabalho concreto. A plataforma chega agora a Volta Redonda, mas já está em várias localidades do Brasil. O município está comprometido com a transformação da juventude e merece esta parceria. Nós só faremos diferença se fizermos juntos. Precisamos levar este projeto a mais pessoas”, sugeriu ele.

A representante da Fundação Roberto Marinho, Tânia Pimenta, destacou que a plataforma é a nova empreitada da fundação e foi colocada em prática em janeiro de 2022. “O nosso objetivo é formar jovens e conectá-los a oportunidades de trabalho. A economia criativa é uma das principais indústrias mundiais. Essa parceria com o município vai engrandecer ainda mais o projeto. Temos certeza que tudo dará certo”, confia ela.

Sandra Sérgio, diretora da OEI, disse que a ideia de criar a Co.liga surgiu em 2019 com formato virtual para chegar a todos os lugares do país. “A nossa juventude, que é formada por 50 milhões de brasileiros, não precisa só de cursos, e aí decidimos que precisávamos promover uma interlocução com o mercado de trabalho e oportunidades, enriquecendo os currículos destes jovens”, disse ela, ressaltando o apoio da Fundação Roberto Marinho para o desenvolvimento da plataforma. “A Co.liga vai dar suporte, somar e agregar valores aos jovens”, completou a diretora.

Para o secretário de Cultura, Anderson de Souza, que aproveitou o encontro para apresentar aos jovens algumas das ações da sua pasta, como a poesia nos pontos de ônibus, a galeria do Viaduto Nossa Senhora das Graças e a abertura do Estação Cidadania. “Os jovens precisam ter formação, pois mesmo que tenha o talento, sem o conhecimento, o talento ficará comprometido. O talento está ligado ao foco, formação e paixão. Quando se vê alguém muito bom, é porque ele se preparou para aquilo se formando. A cultura está ligada à educação. Formadas, as pessoas vão ocupar os espaços. Tenho certeza que os cursos vão ser um sucesso”, ressaltou o secretário, parabenizando a todos pela iniciativa da plataforma de economia criativa.

Carlos Macedo disse que o município coloca toda a rede de serviços à disposição dos jovens. “O governo está empenhado em fazer grandes eventos no mês da juventude, com a direção da coordenadoria. Agarrem os sonhos de vocês que nós vamos ajudá-los”, disse ele, destacando que a cidade reabriu as unidades dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) para dar ocupação à população e, principalmente, aos jovens. “A cidade está sempre à disposição para receber estas parcerias”, discursou Macedo, representando o prefeito Antônio Francisco Neto.

A coordenadora do Co.liga, Fabiana Cecy, destacou que a Co.liga vai oferecer cursos gratuitos, divulgar editais e vagas de trabalho e mentoria de profissionais. “Basta acessar o site https://coliga.digital para conhecer as oportunidades. São 36 cursos disponíveis, livres e gratuitos e então basta acessá-los. Quem não tiver acesso à internet, pode utilizar estes espaços disponibilizados pela prefeitura de Volta Redonda”, disse Fabiana.

Ainda na cerimônia, as autoridades visitaram o Telecentro do CRAS, que funciona dentro do Estação Cidadania, que será um dos espaços disponíveis para o projeto. Já no térreo do prédio, os convidados assistiram e participaram de uma oficina com os músicos do projeto Tambores de Aço da Fundação CSN.

Conheça o projeto Co.liga

Em Volta Redonda, a Co.liga Digital vai contar com as estruturas da Estação Cidadania; do Telecentro do Retiro, na Avenida Antônio de Almeida, 1.181; do Centro Oportunizar, na Rua 16, nº 245, na Vila Santa Cecília; além das 29 unidades de CRAS (Centros de Referência da Assistência Social) que têm telecentros. Esses espaços vão funcionar como rede de apoio para tirar dúvidas e divulgar a plataforma digital.

A Co.liga se organiza nos eixos de educação, trabalho e comunidade, oferecendo conteúdo educacional desenvolvido por profissionais do mercado; mentores para apoiar a formação dos estudantes; oportunidades de trabalho oferecidas por empresas e uma comunidade de “co.legas” para trocar ideias.

Atualmente, a escola virtual oferece cursos livres de curta duração segmentados em cinco áreas da Economia Criativa – Patrimônio, Música, Multimídia, Design e Artes Visuais – e temas transversais que dialogam com todos os setores, como empreendedorismo, cidadania e elaboração de projetos culturais.

Entre as opções segmentais estão desde fotografia, design para web e roteiro audiovisual até turismo para cidades criativas, passando por produção musical, produção de infográficos e muitos outros. Todos os cursos são on-line e gratuitos. Cada estudante acessa quando e onde puder, por celular ou computador.

Fotos: Cris Oliveira - Secom/PMVR

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