Cinquenta integrantes do programa assistiram a palestra sobre atos de proteção e prevenção ao abuso sexual infantil e conheceram estrutura na Ilha São João, incluindo sistema de monitoramento por câmeras
Cinquenta crianças do projeto Guarda Mirim visitaram nesta terça-feira (19) a sede da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), na Ilha São João. Os pequenos, com idades entre nove e 13 anos, atendidos pelos Cras (Centros de Referência de Assistência Social) dos bairros Nova Primavera e Mariana Torres, foram guiados pelos educadores legais e recepcionados pelo secretário municipal, tenente-coronel Luiz Henrique Monteiro Barbosa. Eles conheceram toda a estrutura da Semop, como o auditório, a CAU (Central de Atendimento Único) e até o Ciosp (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública), onde ocorre o monitoramento por câmeras da cidade.
“Acreditamos que o projeto Guarda Mirim é imprescindível para uma formação cidadã. Temos histórias de pessoas que foram transformadas por essas ações que ajudam a construir o futuro de Volta Redonda, com importantes noções de cidadania, educação no trânsito, primeiros socorros, saúde pública e prevenção contra as drogas. Entendemos que os mais jovens são multiplicadores dessas informações e de boas práticas”, afirmou Luiz Henrique, responsável por criar o projeto em 2009, enquanto comandante da Guarda Municipal de Volta Redonda (GMVR).
Durante a visita, as crianças assistiram a uma palestra sobre atos de proteção e prevenção ao abuso sexual infantil, com o tema “Semáforo do Corpo”. A atividade, que teve como objetivo ensinar de maneira lúdica e educativa que algumas partes do corpo da criança não podem ser tocadas, foi ministrada pela advogada Adriele Gama, coordenadora do projeto “Advogado Social” da Smas (Secretaria Municipal de Assistência Social).
“Hoje eles aprenderam um pouquinho mais como se defender. Infelizmente, se nós não alertarmos as nossas crianças da importância do 'semáforo do corpo' e que as partes íntimas não podem ser tocadas, essas crianças estão vulneráveis a sofrerem abusos sexuais”, ressaltou Adriele Gama.
Pedro Henrique, de 11 anos, reforçou o que aprendeu: “Ninguém pode tocar nas íntimas um do outro”. Giovanna Manoella, de oito anos, aprovou a palestra. “Achei muito legal. Muito importante para a gente se defender”.
Fotos: Divulgação/Semop